Formador

Joana Sara Ferraz da Cruz

Destinatários

Educadores de Infância

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

Com a publicação das OCEPE, (Despacho 9180/2016, de 19 de julho) e do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, foi identificada a necessidade de realizar uma reflexão alargada em torno da construção e gestão curricular e da promoção de uma educação inclusiva na educação pré-escolar. As OCEPE, documento normativo que orienta e apoia o educador de infância na construção e gestão do currículo, preconiza a sua adaptação ao contexto social, às caraterísticas das crianças e das famílias e à evolução das aprendizagens de cada criança e do grupo. São também essenciais para esta reflexão e para o desenvolvimento profissional dos educadores de infância, as exigências da contemporaneidade e o disposto no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA), em articulação com a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC). Importa promover uma atualização científica e didática, respondendo às necessidades manifestadas pelos educadores de infância, apoiando-os na qualidade da educação pré-escolar, tendo em vista o bem-estar, o desenvolvimento e a aprendizagem de todas as crianças. Assim, procurar-se-á desenvolver uma formação focada em aspetos específicos das áreas e domínios das OCEPE, destacando-se a Linguagem Oral e Abordagem à Escrita, a Matemática, o Conhecimento do Mundo, as Artes Visuais, a Música, o Jogo dramático/Teatro, a Dança e a Educação Física.

Objetivos

- Promover a atualização científica e didática dos docentes em áreas de conteúdo e domínios das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar; - Analisar o PA e as suas implicações curriculares, bem como compreender a relação entre as OCEPE e o PA, a fim de melhor gerir e implementar o currículo; - Fomentar a implementação de metodologias ativas de aprendizagem promotoras da diferenciação pedagógica, em coerência com os Fundamentos e Princípios da Pedagogia para a infância e considerando a organização do ambiente educativo as aprendizagens a promover. - Utilizar recursos e materiais pedagógicos que promovam estratégias ativas e inclusivas, em contexto educativo.

Conteúdos

Módulo 1 - Currículo: dos referenciais à gestão (2,5 horas) - Análise sobre articulação OCEPE, PA e Decreto-Lei n.º 54/2018 na gestão do currículo - Reflexão e debate sobre enquadramento das OCEPE: Fundamentos e Princípios da Pedagogia para a Infância e implicação na ação educativa. - Potencialidades da organização do ambiente educativo no currículo e nas aprendizagens. - Intencionalidade educativa na construção e gestão do currículo numa perspetiva articulada das diferentes áreas e domínios Módulo 2 - Linguagem Oral e abordagem à Escrita (10h) - Comunicação Oral e consciência linguística - Funcionalidade da linguagem escrita e utilização em contexto - Identificação de convenções da escrita - Prazer e motivação para ler e escrever - Articulação de aprendizagens intencionalizadas com outras áreas e domínios Módulo 3 - Matemática (10h) - Números e operações - Organização e tratamento de dados - Geometria e medida - Interesse e curiosidade pela matemática - Articulação de aprendizagens intencionalizadas com outras áreas e domínios Módulo 4 - Educação Física (10h) - Apropriação de diferentes formas de linguagem corporal - Ação da criança sobre si própria e sobre o corpo em movimento - Ação da criança sobre os objetos - Desenvolvimento da criança nas relações sociais em situação de jogo - Articulação de aprendizagens intencionalizadas com outras áreas e domínios Módulo 5 - Artes Visuais (10h) - Capacidades expressivas e criativas através das experimentações e produções plásticas - Elementos da comunicação visual tanto na produção e apreciação das suas produções e do que observa - Apreciação de diferentes manifestações de artes visuais, expressando a sua opinião e leitura crítica - Articulação de aprendizagens intencionalizadas com outras áreas e domínios Módulo 6 - Música (10h) - Identificação e descrição dos sons, suas características rítmicas, melódicas, dinâmicas, tímbricas e formais - Interpretação com intencionalidade expressiva-musical - Improvisações musicais utilizando diversos recursos sonoros - Valorização da música como fator de identidade social e cultural - Articulação de aprendizagens intencionalizadas com outras áreas e domínios Módulo 7 - Abordagem às Ciências (10h) - Processo de desenvolvimento da metodologia científica nas suas etapas - Conhecimento do mundo social - Conhecimento do mundo físico e natural - Articulação de aprendizagens intencionalizadas com outras áreas e domínios Módulo 8 - Capacitação Digital na educação de infância (10h) - Exploração de opções digitais para colaboração e comunicação institucional e melhoria da prática profissional - Exploração, seleção e adequação de recursos educativos digitais ao contexto de aprendizagem - Exploração de recursos digitais de apoio ao planeamento e à avaliação das aprendizagens - Planificação de atividades, projetos e outras metodologias com recurso às tecnologias digitais Módulo Final - (2,5 horas) – Reflexão final sobre os conteúdos da ação e os trabalhos realizados

Avaliação

A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a realização e discussão das tarefas propostas nas sessões, a elaboração e reflexão sobre atividades concebidas e o trabalho final elaborado pelos formandos. O trabalho final deverá conter uma reflexão escrita individual sobre a formação e a sua participação na mesma, a identificação das aprendizagens realizadas e capacidades desenvolvidas, bem como, em anexo, duas planificações/atividades no âmbito de cada uma das áreas e domínios abordados.

Bibliografia

Decreto-Lei n.º 54/2018, do Ministério da Educação (2018). Diário da República, I série, n.º 129. https://afc.dge.mec.pt/docs/Legisla%c3%a7%c3%a3o/dl_55_2018_curriculo_ensino_basico_secundario.pdfDGE. (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa: Ministério da Educação/DGE. Lopes da Silva, I., Marques, L., Mata, L. e Rosa, M. (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: ME/DGE. http://www.dge.mec.pt/ocepe/sites/default/files/Orientacoes_Curriculares.pdf DGE Recursos educativos para a educação pré-escolar https://www.dge.mec.pt/recursos-0 Cardona, M.J., Lopes da Silva, I., Marques, L., Rodrigues, P. (2021) Planear e Avaliar na Educação Pré-Escolar. Lisboa: ME/DGE. https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EInfancia/documentos/planearavaliar.pdf

Observações

PDSN19/25-26

Cronograma

Formador

Paulo Sérgio Lopes Monteiro

Destinatários

Professores dos Ensinos Básico e Secundário

Exclusivo para formandos dos Agrupamentos associados ao CFAE

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

A realização de uma ação de formação na modalidade de Círculo de Estudos sobre o processo de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC) é essencial para capacitar os participantes de maneira prática e colaborativa, permitindo-lhes desenvolver uma compreensão profunda do processo, simular e praticar as etapas da validação, dominar procedimentos específicos e promover um pensamento crítico sobre casos reais. Esta abordagem incentiva o feedback construtivo e a valorização das competências individuais, reforçando a importância social do RVCC para a inclusão e para a igualdade de oportunidades.

Objetivos

Desenvolver uma compreensão clara do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências, os seus objetivos, a sua importância e o modo de implementação. Familiarizar os participantes com as etapas e critérios de um processo de reconhecimento, validação e certificação de competências. Proporcionar experiências práticas no processo de reconhecimento, validação e certificação de competências. Realizar diagnósticos e simulações de sessões de validação de competências. Promover a análise crítica de estudos de caso reais relacionados ao RVCC. Fomentar um ambiente de feedback construtivo para melhorar as práticas de validação. Dominar ferramentas e plataformas disponíveis para apoiar o processo de RVCC. Discutir a importância do RVCC para a inclusão social e a valorização das competências individuais.

Conteúdos

1. Introdução ao RVCC - Definição e objetivos do RVCC - Legislação e políticas educativas 2. Etapas do Processo de RVCC - Reconhecimento de competências - Formação complementar - Validação de competências - Certificação de competências 3. Identificação e estrutura de Competências - Tipos de competências: técnicas, pessoais e transversais - Métodos para identificar competências 4. Parâmetros de Avaliação - Ferramentas de avaliação - Exemplos de instrumentos utilizados 5. Estudos de Caso - Apresentação de 2 a 3 estudos de caso de processos de RVCC bem-sucedidos. - Discussão sobre os desafios e soluções adotadas. 6. Simulação de Sessões de Validação - Divisão dos participantes em grupos para simular sessões de validação. - Criação de perfis fictícios de candidatos com competências diversas. 7. Recursos e Ferramentas - Plataformas e materiais de apoio - Rede de entidades e profissionais envolvidos 8. Impacto Social do RVCC - Benefícios para os indivíduos e para a sociedade - Casos de sucesso e testemunho

Avaliação

Os formandos serão avaliados através da qualidade da participação nas sessões presenciais e consequente trabalho produzido de forma participativa nas sessões de formação (60%); e de um trabalho final obrigatório (40%). Na certificação será utilizada uma cotação de 1 a 10 valores, de onde resulta um resultado expresso numa menção qualitativa, conforme indicado na Carta Circular CCPFC 3/2007, de setembro de 2007, utilizando as dimensões, parâmetros e indicadores de avaliação estabelecidos pelo sistema de avaliação para a modalidade de Círculo de Estudos aprovado em sede dos órgãos de gestão e de direção do CFAE Sousa Nascente e no respeito pelos dispositivos legais da avaliação contínua. O resultado final da avaliação final será expressa através das seguintes menções qualitativas: «Excelente» - de 9 a 10 valores; «Muito Bom» - de 8 a 8,9 valores; «Bom» - de 6,5 a 7,9 valores; «Regular» - de 5 a 6,4 valores; «Insuficiente» - de 1 a 4,9 valores.

Bibliografia

- Cavaco, C. (2009). Formação de adultos e reconhecimento de competências: Estudos e reflexões sobre o programa RVCC em Portugal. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. - Canário, R. (2013). Educação de Adultos: Um campo e uma problemática. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. - Barros, R., & Ramos, M. J. (2010). - Duarte, M., & Gonçalves, T. (2014).

Observações

PDSN18/25-26

Cronograma

Formador

Maria Isabel de Simas Bettencourt e Abreu Amorim

Destinatários

Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial

Exclusivo para formandos dos Agrupamentos associados ao CFAE

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

A mobilidade individual dos alunos de longa duração é uma atividade educativa fundamental no âmbito do processo de internacionalização do ensino secundário, cada vez mais generalizada graças às possibilidades do Programa ERASMUS. No entanto, poucos esforços foram feitos no sentido de a investigar e avaliar. A avaliação destas mobilidades tem-se restringido a um balanço quantitativo e muito pouco tem sido feito no sentido de integrar as aprendizagens realizadas pelos alunos, durante a mobilidade, no respetivo processo formativo. (Baiutti, 2021). Ora, a mobilidade dos alunos é um programa educativo e para além da expetativa de que os alunos desenvolvam competências em áreas interdisciplinares, juntamente com o crescimento pessoal e a proficiência numa ou mais línguas, um dos resultados de aprendizagem é que os alunos se tornem mais competentes a nível intercultural. Sendo as competências interculturais tão importantes para o desenvolvimento integral dos alunos do Ensino Secundário, nomeadamente para o desenvolvimento do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO), torna-se particularmente importante encontrar uma metodologia adequada para reconhecer e avaliar estas competências. Seguimos, neste círculo de estudos o "Modelo de formação para profissionais da educação sobre a avaliação das competências transversais desenvolvidas na mobilidade individual de longa duração dos alunos" , desenvolvido pelo investigador Mattia Baiutti a partir do protocolo de avaliação Intercultura (PAI). Adaptamos este modelo à realidade portuguesa, esperando desenvolver e aplicar, num ambiente colaborativo, ferramentas para avaliar formativamente as competências adquiridas pelos alunos sujeitos a estas mobilidades.

Objetivos

Compreender o contexto e a pedagogia da mobilidade individual dos alunos, incluindo a legislação europeia e nacional pertinente. Desenvolver a abertura e atitudes positivas relativamente à internacionalização das escolas, à mobilidade individual dos alunos e ao seu valor pedagógico Tomar conhecimento dos quadros de competências transversais existentes em geral e dos quadros de competências interculturais em particular Desenvolver uma compreensão crítica dos resultados de aprendizagem esperados da mobilidade individual dos alunos Desenvolver uma compreensão dos princípios gerais da avaliação baseada nas competências no contexto da mobilidade individual dos alunos Adaptar e construir ferramentas para avaliar os resultados de aprendizagem específicos da mobilidade individual dos alunos, em particular a competência intercultural Promover iniciativas cooperativas de aprendizagem, orientadas para a integração e troca de saberes; Desenvolver uma avaliação para a aprendizagem diversificando métodos e instrumentos, envolvendo os alunos no processo de avaliação, numa lógica de autorregulação.

Conteúdos

Sessão 1: presencial conjunta O contexto e o valor da mobilidade individual de longa duração dos alunos no âmbito do processo de internacionalização do ensino básico e secundário. - Internacionalização da educação escolar; - Fundamentos da mobilidade individual de longa duração. Sessão 2: Trabalho não presencial de investigação individual ou a pares - Identificar, o que enuncia o Projeto Educativo de cada AE, relativamente aos princípios/propósitos da internacionalização da escola; - Listar os projetos e/ou ações desenvolvidas em cada AE, que promovam a internacionalização do mesmo. Sessão 3: presencial conjunta Resultados da aprendizagem e competências transversais relevantes para mobilidade individual dos alunos de longa duração. - Competências e competências transversais; - Resultados de aprendizagem da mobilidade individual dos alunos - ênfase na competência intercultural; - O Acordo de Aprendizagem como ferramenta para enquadrar as competências a desenvolver na mobilidade individual dos alunos a longo prazo. Sessão 4: Trabalho não presencial de investigação individual ou a pares - Identificar áreas de convergência no currículo da disciplina que o formando leciona (ou ano de escolaridade) e as competências transversais e interculturais previstas nas mobilidades individuais; - Definição dos resultados da aprendizagem, com integração das competências transversais, para a construção de um acordo de aprendizagem. Sessão 5: presencial conjunta Avaliação das competências e princípios da avaliação transversais desenvolvidas no âmbito da mobilidade individual dos alunos de longa duração. - Antecedentes e princípios da avaliação; - Avaliação das competências transversais desenvolvidas no âmbito da mobilidade individual de longa duração dos alunos; Sessão 6: Trabalho não presencial de investigação individual ou a pares - Definição dos processos de avaliação dos resultados da aprendizagem para a construção de acordo de aprendizagem. Sessão 7: presencial conjunta Realização de um grupo focal com alunos sujeitos a mobilidade de longa duração, preferencialmente presencial, centrando-se nos seus resultados de aprendizagem, em especial nas competências transversais e interculturais. - Avaliação do testemunho dos alunos com base Protocolo de avaliação Intercultura; - Partilha em plenário das principais conclusões da avaliação realizada. Sessão 8: Trabalho não presencial de investigação individual ou a pares Finalização da construção de um acordo de aprendizagem. Sessão 9: presencial conjunta - Apresentação e discussão das propostas de acordos de aprendizagem realizados pelos formandos; - Avaliação da formação.

Avaliação

Os formandos serão avaliados através da qualidade da participação nas sessões presenciais e consequente trabalho produzido de forma participativa nas sessões de formação (60%); e de um trabalho final obrigatório (40%). Na certificação será utilizada uma cotação de 1 a 10 valores, de onde resulta um resultado expresso numa menção qualitativa, conforme indicado na Carta Circular CCPFC nº 3/2007, de setembro de 2007, utilizando as dimensões, parâmetros e indicadores de avaliação estabelecidos pelo sistema de avaliação para a modalidade de Círculo de Estudos aprovado em sede dos órgãos de gestão e de direção do CFAE Sousa Nascente e no respeito pelos dispositivos legais da avaliação contínua. O resultado final da avaliação final será expresso através das seguintes menções qualitativas: «Excelente» - de 9 a 10 valores; «Muito Bom» - de 8 a 8,9 valores; «Bom» - de 6,5 a 7,9 valores; «Regular» - de 5 a 6,4 valores; «Insuficiente» - de 1 a 4,9 valores.

Bibliografia

- Baiutti, M. (2021). Developing and Assessing Intercultural Competence during a Mobility Programme for Pupils in Upper Secondary School: The Intercultura Assessment Protocol. Frontiers: The Interdisciplinary Journal of Study Abroad, 33(1), 11-42: - Comissão Europeia. (8 de abril de 2021). Erasmus + Guia do Programa. Obtido de Erasmus+ Programa da UE para a educação, a formação, a juventude e o desporto: https://erasmus-plus.ec.europa.eu/sites/default/files/2021-09/2021-erasmusplus-programme-guide_v2_pt.pdf - Deardorff, D. K. (2006). Identification and Assessment of Intercultural Competence as a Student Outcome of Internationalization. Journal of Studies in International Education, 10(3), 241-266: https://doi.org/10.1177/1028315306287002 - Martins, G. d., Gomes, C. A., Brocardo, J. M., & Pedroso, J. V. (2017). Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória: https://dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/perfil_dos_alunos.pdf - Jurczik-Arnold I., Baiutti, M. (2021). Training model for education professionals on assessment of transversal competences developed in long-term individual pupil mobility. European Union: Brussels. Obtido: https://d22dvihj4pfop3.cloudfront.net/wp-content/uploads/sites/81/2022/12/07141405/Training-Model_assessment_transversal_competences.pdf

Cronograma

Destinatários

Professores do grupo 500

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do grupo 500. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do grupo 500. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

As novas Aprendizagens Essenciais (AE) de Matemática para o Ensino Secundário, nas suas diversas vertentes, entram em vigor em 2024/2025, no 10º ano e depois faseadamente em cada ano de escolaridade subsequente, até à generalização plena em 2026/2027. As necessidades de formação dos professores do grupo 500 nesta temática têm sido uma preocupação da DGE, que concebeu Ações visando a Matemática A, por um lado, e a Matemática B e para os Cursos Profissionais, por outro, mas que não deu o mesmo tipo de resposta à Matemática Aplicada às Ciências Sociais. Com esta formação, pretende-se contribuir para a capacitação dos docentes nas novas Aprendizagens Matemáticas do Ensino Secundário, a partir da vertente tecnológica que é transversal a todas elas e que se pretende integrada nas aprendizagens, com especial destaque para a expressão do Pensamento Computacional em termos de linguagem Python, que pela primeira vez surge no ensino secundário. Esta utilidade da tecnologia para a aprendizagem matemática ocorre necessariamente em torno de outras ferramentas tecnológicas, também expressas nas novas AE e que também procuraremos abordar, como a utilização integrada da folha de cálculo e de ferramentas que favorecem o tratamento de dados e as representações estatísticas e a modelação matemática, o Ambiente de Geometria Dinâmica, necessário às aprendizagens em torno da geometria, a utilização criteriosa da calculadora gráfica e/ou software com valências análogas e as abordagens STEAM.

Objetivos

Promover a utilização e integração de tecnologias nas aprendizagens matemáticas, através de: - capacitação no uso da folha de cálculo; - capacitação no uso de software de tratamento de dados; - capacitação no uso de ambientes de geometria dinâmica; - capacitação no uso de plataformas online, com destaque para o feedback; - capacitação no uso da linguagem de programação Python como expressão do desenvolvimento do pensamento computacional em diferentes temas curriculares; - capacitação na utilização criteriosa da calculadora gráfica ou software equivalente; - capacitação para integração de dispositivos tecnológicos com implicações numa aprendizagem com um enquadramento STEAM e desenvolvimento de projetos. Refletir sobre as vantagens e inconvenientes da utilização da tecnologia e da programação nas atividades de ensino-aprendizagem da matemática. Incentivar o trabalho colaborativo e a troca de experiências entre os professores, contribuindo para a sua formação.

Conteúdos

- Apresentação do curso; - Capacitação para a integração da folha de cálculo no currículo, com destaque para os Modelos Matemáticos para a Cidadania e como desenvolvimento do Pensamento Computacional; - Planificação de tarefa, com enquadramento curricular, baseada na integração curricular da folha de cálculo; - Capacitação para a integração de um Ambiente de Geometria Dinâmica (AGD) em geometria e em modelação com funções; - Capacitação para a integração de plataformas de aprendizagem online no trabalho dos alunos, com valorização do processo de feedback; - Planificação de tarefa baseada na integração de AGD e/ou plataforma online no trabalho com geometria e/ou relações funcionais; - Capacitação para integração de software que proporcione tratamento de dados, com ênfase na Estatística; - Capacitação para integração criteriosa da calculadora gráfica e suas potencialidades pedagógicas; - Planificação de tarefa, com enquadramento curricular, baseada na estatística ou funções, em que a tecnologia seja utilizada por parte dos alunos; - Capacitação para integração da linguagem de programação Python como forma de expressão do pensamento computacional e para aprendizagem matemática; - Planificação de tarefa, com enquadramento curricular, que contemple a utilização, por parte dos alunos, da programação em Python; - Capacitação para integração de dispositivos tecnológicos num contexto de aproximação STEAM; - Planificação de uma tarefa, com enquadramento curricular, que promova atividade no âmbito de aproximação STEAM; - Avaliação do curso.

Metodologias

Este curso destina-se sobretudo aos professores que iniciam a lecionação no âmbito das novas Aprendizagens Essenciais das Matemáticas do Ensino Secundário e/ou que iniciam a utilização de algumas das tecnologias previstas no curso, em especial de forma integrada com as aprendizagens. Neste sentido será privilegiado o trabalho prático, em pequenos grupos, para: - Realizar as tarefas propostas com recurso à tecnologia; - Refletir, debater e eventualmente reconstruir propostas que elaborem num contexto de planificação de aula, com vista à sua melhor utilização com os alunos; - Discutir a utilização destas tecnologias e metodologias associadas na concretização das orientações curriculares presentes nas novas Aprendizagens Essenciais das Matemáticas do Ensino Secundário.

Avaliação

- Obrigatoriedade de frequência de 2/3 das horas de formação. - A avaliação dos formandos será contínua e participada por todos os intervenientes e assentará na participação nas dinâmicas das sessões presenciais ou síncronas, bem como na elaboração de trabalhos relativos às sessões assíncronas e um trabalho individual/documento final de reflexão crítica individual sobre a experiência pessoal derivada da participação na Ação e implicações na prática letiva, de acordo com os critérios previamente estabelecidos ao nível do Centro de Formação, com a legislação em vigor e com as orientações do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua; - A avaliação dos formandos é quantitativa e expressa numa escala de 1 a 10, com a correspondente menção qualitativa, conforme referencial constante da legislação em vigor e que a seguir se explicita: Excelente - de 9 a 10 valores; Muito Bom - de 8 a 8,9 valores; Bom - de 6,5 a 7,9 valores; Regular - de 5 a 6,4 valores; Insuficiente - de 1 a 4,9 valores.

Bibliografia

- Ministério da Educação [ME] (2017). Aprendizagens Essenciais. Disponíveis em https://www.dge.mec.pt/aprendizagens-essenciais-ensino-secundario em (2024-04-06) - Recomendações para a Melhoria das Aprendizagens dos Alunos em Matemática [MEC-DGE] (2020). Disponível em https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Estudos_Relatorios/gtm_27_03_2020_relatorio_final.pdf (em 2024-04-06) - Graça Martins, M. E. (2005). Introdução à Probabilidade e à Estatística, com complementos de Excel. Sociedade Portuguesa de Estatística. - Aparício Gonçalves, R. (2014). Utilização de métodos numéricos na resolução de equações e perspetivas de integração curricular no ensino secundário. Disponível em https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/34723 (2024-04-06) - Pesente, G. M. (2019). O ensino de matemática por meio da linguagem de programação Python. Disponível em http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5020 (2024-04-06)

Cronograma

Formador

Rui Miguel Sousa Magalhães

Destinatários

Professores do grupo de recrutamento 510

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do grupo de recrutamento 510. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do grupo de recrutamento 510. 

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

Enquadramento

O Decreto-Lei n.º 55/2018 tem como desígnio a promoção da inclusão, do sucesso educativo e da qualidade das aprendizagens dos alunos, através de uma maior flexibilidade na gestão curricular e desenvolvimento da educação para a cidadania. Desde a implementação do Decreto-Lei n.º 55/2018, a formação tem-se centrado, maioritariamente, na capacitação dos docentes ao nível das práticas pedagógicas e gestão da sala de aula adequadas à gestão flexível do currículo. Importa, agora, centrar os processos de desenvolvimento profissional em outras áreas, que, em conjunto com a capacitação já implementada, permitirão a consolidação dos 3 objetivos enunciados (Inclusão, Sucesso e Qualidade das aprendizagens). Assim, o desenvolvimento de opções curriculares eficazes, inovadoras e promotoras de qualidade no processo educativo, numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar, beneficiará da atualização científica e didática dos docentes. Deste modo, procura-se desenvolver uma formação centrada nas componentes científica e didática dos temas/domínios específicos das Aprendizagens Essenciais (AE), da disciplina de Física e Química, em articulação com as áreas de competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA), concretizando-se o entendimento sobre a construção curricular em vigor.

Objetivos

- Promover a atualização científica e didática dos docentes em temas/domínios da(s) disciplina(s); - Analisar as implicações práticas do PA no desenvolvimento curricular, bem como compreender a relação entre as AE e o PA; - Promover a utilização e a partilha de recursos e materiais pedagógicos concebidos durante o curso que incentivem a utilização de estratégias ativas e inclusivas, em contexto de sala de aula; - Promover o ensino prático e experimental com recurso a diferentes materiais.

Conteúdos

Módulo 1 - Currículo: dos referenciais à gestão - Conceitos e perspetivas curriculares (articulação PA/AE/Inclusão/ENEC/ desenvolvimento de competências digitais dos alunos no processo de aprendizagem) - O PA e as suas implicações práticas na gestão curricular (exploração do ponto 6 do PA); - As AE e a sua articulação com as áreas de competências do PA (ações estratégicas das AE de cada disciplina). - Ao longo do desenvolvimento dos módulos deve prever-se estratégias e atividades com vista ao recurso a ferramentas digitais por parte dos alunos. Módulo 2 - Ondas e Eletromagnetismo: Abordagem experimental - Análise dos conceitos e leis associados ao tema. - Planificação de atividades experimentais/laboratoriais com recurso a novas tecnologias em alternativa aos equipamentos existentes nos laboratórios. Módulo 3 - Eletricidade e Fenómenos Elétricos: Abordagem experimental - Análise dos conceitos eletricidade e magnetismo. - Planificação de atividades experimentais de eletricidade e fenómenos elétricos. Modulo 4 - Energia, fenómenos térmicos e radiação: Abordagem experimental - Análise dos conceitos associados ao tema. - Transição energética e a utilização sustentável de recursos. - Planificação de atividades experimentais sobre fenómenos térmicos e radiação. Módulo 5 - Luz e Som: Abordagem experimental - Análise dos conceitos e leis associados ao tema. - Planificação de atividades experimentais com materiais e equipamentos de baixo custo. Módulo 6 - Reações químicas: implicações na sustentabilidade - Abordagens de reações químicas à microescala e com recurso a reagentes alternativos. - Os novos materiais e os desafios da sociedade Atual. - Novas tecnologias no ensino das ciências experimentais: IA / Programas de análise da estrutura molecular. - Planificação de procedimentos experimentais que garantam a sustentabilidade social, económica e ambiental. Módulo 7 - Clima, Alterações climáticas e Desenvolvimento Sustentável: interpretação com base na Física e na Química - A importância da Física e da Química na análise das alterações climáticas. - Propostas de articulação interdisciplinar. - Planificação de atividades práticas e experimentais. Módulo 8 - Manuseamento e descarte de reagentes de laboratório - Segurança e Gestão de Resíduos no Laboratório (antes, durante e após as aulas laboratoriais). - Seleção de reagentes (questão económica e ambiental). - Boas práticas na proteção do ambiente e na sustentabilidade do Planeta Módulo Final - Apresentação e discussão dos projetos desenvolvidos no âmbito da oficina.

Metodologias

Presencial: A oficina é constituída por 9 módulos (2 obrigatórios e 7 opcionais). O módulo 1 e módulo final são obrigatórios e presenciais. Os 4 módulos (a selecionar de entre os 7 módulos opcionais) têm cada um deles 2,5 horas presenciais e 2,5 horas síncronas. Os módulos opcionais são definidos tendo por referência temas/domínios sinalizados pelas escolas/formandos que irão participar na formação. Cada turma frequentará um conjunto de módulos que permita totalizar 25 horas de formação. O trabalho autónomo será intercalado com as sessões presenciais e online. Na última sessão presencial haverá a apresentação/partilha dos trabalhos e discussão dos resultados. Presencial/b-learning: Reflexão, análise e discussão com recurso a diferentes fontes, alternando trabalho em pequeno e grande grupo; elaboração de trabalhos (planificação/tarefa/atividade). Trabalho Autónomo: O trabalho autónomo será intercalado com as sessões presenciais e online; consolidação dos trabalhos (planificação/tarefa/atividade); aplicação prática em sala de aula dos trabalhos realizados; auscultação dos alunos em relação às atividades desenvolvidas.

Avaliação

A classificação de cada formando será realizada na escala de 1 a 10 conforme indicado no Despacho n.º 4595/2015, de 6 de maio, respeitando todos os dispositivos legais da avaliação contínua e tendo por base a realização e discussão das tarefas propostas nas sessões, a elaboração e reflexão sobre tarefas concebidas e o trabalho final elaborado pelos formandos. O trabalho final deverá conter uma reflexão escrita individual sobre a formação e a sua participação na mesma, a identificação das aprendizagens realizadas e capacidades desenvolvidas, bem como, em anexo, duas planificações/tarefas/atividades no âmbito de cada um dos domínios/temas abordados.

Bibliografia

- Decreto-Lei n.º 55/2018, do Ministério da Educação (2018). Diário da República, I série - n.º 129. https://files.dre.pt/1s/2018/07/12900/0291802928.pdf - DGE. (2017). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa: Ministério da Educação/DGE. - CURRÍCULO DO ENSINO BÁSICO E DO ENSINO SECUNDÁRIO PARA A CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGENS ESSENCIAIS BASEADAS NO PERFIL DOS ALUNOS. Disponível em https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/ae_documento_enquadrador.pdf - Jacinto, Vitor (2017). "Laboratório" de eletricidade e magnetismo - uma abordagem prática de alguns conceitos de eletricidade e de magnetismo na sala de aula. FCT Universidade Nova de Lisboa. https://run.unl.pt/bitstream/10362/29906/1/ - Jacinto_2017.pdfPinto, Vitor (2011). Actividades elementares sobre som e luz. Tese de mestrado da Universidade da Beira Interior https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/2496/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20-%20Actividades%20elementares%20sobre%20som%20e%20luz.pdf

Observações

PDSN23/25-26

Cronograma